Poder ser atendido da UBS próxima ao trabalho e não apenas naquela perto de casa, mas que não dá tempo por causa do horário de funcionamento. Ter a garantia de um atendimento mais ágil e eficaz. Realizar todos os exames e atendimentos para tratamento de uma doença em um único lugar. Ter muito mais equipes de Saúde da Família atuando no país, fazendo o acompanhamento ali, bem de perto.
Essas são algumas das sugestões propostas pela Abrasco no documento “Fortalecer o SUS, em Defesa da Democracia e da Vida”.
Lançado em 2020, o registro reúne propostas de membros da entidade de Saúde Coletiva que, há mais de 40 anos, pesquisa, reflete, desenvolve e propõe alternativas para a saúde pública do país. Além das sugestões que impactam diretamente o cidadão, o documento também se aprofunda na discussão de alternativas voltadas para o financiamento, a gestão, a governança e políticas para avançar com as melhorias dos serviços de saúde no país.
O que a Abrasco defende:
Em quatro anos, ampliar a cobertura dos domicílios cadastrados nas Unidades de Estratégia Saúde da Família (ESF), passando dos atuais 60% para 80%. Para isso, deve-se permitir o credenciamento dos usuários não mais exclusivamente por região de residência, mas também por escolha (podendo trocar duas vezes por ano, como no sistema de saúde inglês).
Diminuir os vazios assistenciais, ou seja, mapear as regiões desassistidas e organizar ações e serviços de saúde por meio de redes de atenção que integrem hospitais, serviços especializados, urgência, vigilância à saúde e atenção primária.
Implementar dispositivos de integração de rede, como prontuários eletrônicos, que ajudam o paciente a “trafegar pelo sistema”, ou seja, a passar por todas as etapas de atendimento sem que tenha que entrar novamente na fila ou então já ter sido atendida por um médico especialista, mas por desorganização, voltar para o atendimento primário numa próxima consulta.
Fortalecer ações de vigilância em saúde como busca ativa de casos de notificação, rastreamento de contatos e cuidado familiar, monitoramento de situações graves como sinal de atenção com o coletivo, valorizando a prevenção para além da prontidão.
O que a Abrasco defende:
Organizar a carreira de profissionais da saúde a partir das grandes áreas temáticas do SUS: atenção primária, hospitais e especialidades em saúde, urgência e emergência, Vigilância em Saúde, Saúde Mental, Reabilitação Física e apoio em gestão para o SUS. Hoje não existe uma organização clara desse plano de carreira para profissionais da saúde que atuam no SUS. Sem a possibilidade de constituir uma carreira pública sólida, como existe em outras áreas, os vínculos com os profissionais são instáveis, com alta rotatividade de pessoas.
Mobilizar a participação tripartite (União, estados e municípios) no financiamento, provimento, seleção, contratação e formação de profissionais de saúde, algo que não existe e que poderia apoiar a carreira pública na saúde; além de instituir mecanismos de cofinanciamento da carreira de maneira solidária pelos três entes estatais.
O que a Abrasco defende:
Em quatro anos, ampliar a cobertura dos domicílios cadastrados nas Unidades de Estratégia Saúde da Família (ESF), passando dos atuais 60% para 80%. Para isso, deve-se permitir o credenciamento dos usuários não mais exclusivamente por região de residência, mas também por escolha (podendo trocar duas vezes por ano, como no sistema de saúde inglês).
Diminuir os vazios assistenciais, ou seja, mapear as regiões desassistidas e organizar ações e serviços de saúde por meio de redes de atenção que integrem hospitais, serviços especializados, urgência, vigilância à saúde e atenção primária.
Implementar dispositivos de integração de rede, como prontuários eletrônicos, que ajudam o paciente a “trafegar pelo sistema”, ou seja, a passar por todas as etapas de atendimento sem que tenha que entrar novamente na fila ou então já ter sido atendida por um médico especialista, mas por desorganização, voltar para o atendimento primário numa próxima consulta.
Fortalecer ações de vigilância em saúde como busca ativa de casos de notificação, rastreamento de contatos e cuidado familiar, monitoramento de situações graves como sinal de atenção com o coletivo, valorizando a prevenção para além da prontidão.
O que a Abrasco defende:
Apesar das dificuldades enormes que o sistema enfrenta, a Abrasco quis registrar com esse documento que, sim, uma mudança para reverter as deficiências do SUS é possível, viável e necessária. As medidas indicadas foram pensadas para apoiar os gestores da saúde, e pressionar os governantes para ações efetivas de melhorias.
A Abrasco sabe que não será simples concretizar todas as propostas, mas acredita que esse documento merece estar na agenda do presidente, dos governadores, dos senadores e dos deputados. Sendo 2022 um ano de eleições, a Abrasco quer engajar os candidatos a apresentarem suas propostas relacionadas ao SUS.
Apesar dos aspectos técnicos de alguns tópicos, a Abrasco também defende que você, cidadão, conheça as sugestões para perceber que há um caminho possível de ser trilhado, nos curto e médio prazos, com alternativas que merecem ser testadas no seu estado, cidade ou bairro.
Por isso, te fazemos dois convites: o primeiro, que é conhecer as principais propostas do documento, que destrinchamos neste espaço; o segundo, assinar petição de apoio às medidas sugeridas. A Abrasco se compromete a entregar as assinaturas coletadas para os candidatos. Quanto mais assinaturas, maior será o alcance da nossa voz!
Vem conhecer as propostas da Abrasco!
Ajude a colocar a defesa e a melhoria do SUS como pauta prioritária na próxima eleição.